“A catástrofe irá acontecer, eu sinto isso”. Grande parte das pessoas sentem dificuldade em identificar os pensamentos ansiosos, pois tendem a perceber e se concentrar mais no quanto a sensação física da ansiedade é ruim, como por exemplo: taquicardia (coração acelerado), sensação de sufocamento, tremor e inquietação.
Questionar os pensamentos e crenças é uma habilidade desenvolvida na terapia e que contribuem significativamente para a redução da ansiedade. Tornar-se habilidoso favorece a correção dos pensamentos distorcidos e proporciona uma melhor qualidade de vida, visto que o pensamento impacta diretamente no humor. A ideia não é somente ter pensamentos positivos, mas sim ter pensamentos realistas diante das situações.
Nessas ocasiões algumas possibilidades de questionamentos frente a ansiedade podem ser
- O que de pior pode acontecer nessa situação?
- O que me apavora em relação a isso?
- O que não estou considerando?
- Quais são as evidências/fatos contra e a favor do meu pensamento?
Não existe uma resposta certa, cada pessoa é um universo específico.
Depressão
Sabemos que a depressão tem uma causa multifatorial. A depressão pode ser vista por vários aspectos, dentre eles as generalizações “Nada dá certo”, “Não sou bom em nada”. Através das rotulações de forma negativa, tendemos a ter uma visão negativa de nós mesmos, das nossas experiências e do nosso futuro. Você tende a descartar os pontos positivos e dar grande ênfase no que lhe parece um fracasso. A falta de esperança também é um sintoma da sua depressão e não uma resposta realista a sua realidade. Lembre-se que depressão não é somente tristeza.